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O que e´construção civil

DEIVID

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

MEIO AMBIENTE

Margem de rodovia é usada para descarte de entulho
MEIO AMBIENTE — Rio Pardo tem trecho assoreado devido a restos de construção civil, que continuam sendo lançados perto de zona degradada
Apesar da degradação ambiental que o entulho de construção civil provoca no rio Pardo, o descarte desse material continua, possivelmente de forma clandestina, na margem da rodovia SP-225 sem o mínimo controle. Nas proximidades do Pardo tem até depósito com caçambas no trecho rural da Chácara Peixe, loteamento não legalizado. Um dos pontos mais críticos é um assoreamento próximo da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Parte do rio foi invadida pelo acúmulo de areia e entulhos, diminuindo a velocidade da vazão do rio.Laudo do Departamento de Proteção dos Recursos Naturais (DPRN) confirma o estado de deterioração. O órgão esteve no local quatro vezes em 2003. O Ministério Público abriu inquérito civil para apurar a degradação ambiental.A prefeitura faz vistas grossas ao lançamento de entulhos. Até o momento, na elaboração do anteprojeto do Plano Diretor, não há discussão de medidas mais rigorosas para proibir o lançamento de entulho próximo do rio Pardo. Essa medida seria a mais eficaz para suspender a emissão dos entulhos, que provoca degradação ambiental.O assoreamento já dura mais de três anos e tem recebido atenção do Ministério Público, mas a dificuldade é encontrar a solução final. O despejo de entulho começou na Chácara Peixe para conter uma grande erosão, que avançava nas margens da SP-225. Com a chuva, o entulho foi levado pela enxurrada para a beira do rio.No início de 2003, a Companhia de Desenvolvimento Santacruzense (Codesan) esboçou um plano para tentar resolver o problema. A idéia seria retirar, com uma draga, a “ilha” de entulhos. O Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (Deprn) alertou que, para retirar os entulhos, seria necessário desmatar a área ao redor do local — ocasionando outro problema ambiental. A idéia foi descartada, mas não se buscou uma solução para suspender o descarte de entulho nessa região do Pardo.A estatal santa-cruzense fez um serviço de contenção na frente da tubulação sob a SP-225, por onde escoam os entulhos para a parte mais baixa do terreno, chegando até o rio. O Departamento de Estradas de Rodagens (DER) também tem sido responsabilizado por não ter feito obras que permitissem o escoamento da água pluvial para o Pardo.A “ilha” de entulhos ainda continua tomando conta do rio. Do viaduto da SP-225 sobre o rio, é possível visualizar que as duas margens do rio quase se juntam devido à degradação.A promotor do Meio Ambiente, Vladimir Brega, disse que aguarda o resultado de uma negociação entre o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), a prefeitura e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) para a implantação de galerias pluviais na Chácara Peixe — medida que resolveria o problema, mas depende de recursos do Estado. “Não adianta só retirar o entulho, antes é preciso canalizar toda a água que vem da Chácara Peixe”, disse o promotor. A prefeitura alega falta de recursos para fazer a obra na Chácara Peixe.Remoção — O supervisor do DPRN de Ourinhos, Antonio Augusto de Almeida, confirma que a remoção do entulho da área degradada pode trazer mais problemas ambientais do que solução, porque seria necessário desmatar a mata ciliar para que as máquinas chegassem ao ponto degradado para retirar o entulho.Almeida diz que o próprio rio se adapta à conseqüência provocada pelo homem, ao diminuir a vazão naquele ponto, mas é importante suspender a possibilidade de novos descartes de entulho nas imediações.Embora não seja da competência do DPRN, Almeida já esteve no local onde existe um pequeno depósito de entulho. Segundo ele, está fora da área de proteção ambiental, mas caberia à prefeitura fiscalizar. “Seria melhor remover qualquer possibilidade de novo impacto ambiental”, disse o supervisor. No caso de entulho, a competência seria da Cetesb.Na opinião do supervisor, a remoção do entulho é a última etapa. Antes, deve-se buscar a regularização do loteamento — a Chácara Peixe é clandestina. Para atender as exigências, será necessário tomar uma série de providências para diminuir os possível impactos ambientais.O assoreamento do rio Pardo também ocorreu em outros pontos do município. Um deles está localizado nas proximidades do Banespinha, devido ao lançamento inadequado de entulho para tapar a erosão da estrada que passa pelo frigorífico Itajara. Depois que a região ganhou galerias, na gestão de Clóvis Guimarães Teixeira Coelho, não houve mais a degradação, mas os entulhos ficaram no rio e não foram removidos.A maior parte do material é constituída de tijolos e restos de material de construção levados pela enxurrada. O terreno que margeia o rio tem declividade, facilitando, quando chove demais, a enxurrada levar os entulhos da erosão da Chácara Peixe até o rio. A prefeitura de Santa Cruz vem jogando há vários anos entulhos de material de construção num enorme buraco que vem se formando.

MEIO AMBIENTE

Margem de rodovia é usada para descarte de entulho
MEIO AMBIENTE — Rio Pardo tem trecho assoreado devido a restos de construção civil, que continuam sendo lançados perto de zona degradada
Apesar da degradação ambiental que o entulho de construção civil provoca no rio Pardo, o descarte desse material continua, possivelmente de forma clandestina, na margem da rodovia SP-225 sem o mínimo controle. Nas proximidades do Pardo tem até depósito com caçambas no trecho rural da Chácara Peixe, loteamento não legalizado. Um dos pontos mais críticos é um assoreamento próximo da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Parte do rio foi invadida pelo acúmulo de areia e entulhos, diminuindo a velocidade da vazão do rio.Laudo do Departamento de Proteção dos Recursos Naturais (DPRN) confirma o estado de deterioração. O órgão esteve no local quatro vezes em 2003. O Ministério Público abriu inquérito civil para apurar a degradação ambiental.A prefeitura faz vistas grossas ao lançamento de entulhos. Até o momento, na elaboração do anteprojeto do Plano Diretor, não há discussão de medidas mais rigorosas para proibir o lançamento de entulho próximo do rio Pardo. Essa medida seria a mais eficaz para suspender a emissão dos entulhos, que provoca degradação ambiental.O assoreamento já dura mais de três anos e tem recebido atenção do Ministério Público, mas a dificuldade é encontrar a solução final. O despejo de entulho começou na Chácara Peixe para conter uma grande erosão, que avançava nas margens da SP-225. Com a chuva, o entulho foi levado pela enxurrada para a beira do rio.No início de 2003, a Companhia de Desenvolvimento Santacruzense (Codesan) esboçou um plano para tentar resolver o problema. A idéia seria retirar, com uma draga, a “ilha” de entulhos. O Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (Deprn) alertou que, para retirar os entulhos, seria necessário desmatar a área ao redor do local — ocasionando outro problema ambiental. A idéia foi descartada, mas não se buscou uma solução para suspender o descarte de entulho nessa região do Pardo.A estatal santa-cruzense fez um serviço de contenção na frente da tubulação sob a SP-225, por onde escoam os entulhos para a parte mais baixa do terreno, chegando até o rio. O Departamento de Estradas de Rodagens (DER) também tem sido responsabilizado por não ter feito obras que permitissem o escoamento da água pluvial para o Pardo.A “ilha” de entulhos ainda continua tomando conta do rio. Do viaduto da SP-225 sobre o rio, é possível visualizar que as duas margens do rio quase se juntam devido à degradação.A promotor do Meio Ambiente, Vladimir Brega, disse que aguarda o resultado de uma negociação entre o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), a prefeitura e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) para a implantação de galerias pluviais na Chácara Peixe — medida que resolveria o problema, mas depende de recursos do Estado. “Não adianta só retirar o entulho, antes é preciso canalizar toda a água que vem da Chácara Peixe”, disse o promotor. A prefeitura alega falta de recursos para fazer a obra na Chácara Peixe.Remoção — O supervisor do DPRN de Ourinhos, Antonio Augusto de Almeida, confirma que a remoção do entulho da área degradada pode trazer mais problemas ambientais do que solução, porque seria necessário desmatar a mata ciliar para que as máquinas chegassem ao ponto degradado para retirar o entulho.Almeida diz que o próprio rio se adapta à conseqüência provocada pelo homem, ao diminuir a vazão naquele ponto, mas é importante suspender a possibilidade de novos descartes de entulho nas imediações.Embora não seja da competência do DPRN, Almeida já esteve no local onde existe um pequeno depósito de entulho. Segundo ele, está fora da área de proteção ambiental, mas caberia à prefeitura fiscalizar. “Seria melhor remover qualquer possibilidade de novo impacto ambiental”, disse o supervisor. No caso de entulho, a competência seria da Cetesb.Na opinião do supervisor, a remoção do entulho é a última etapa. Antes, deve-se buscar a regularização do loteamento — a Chácara Peixe é clandestina. Para atender as exigências, será necessário tomar uma série de providências para diminuir os possível impactos ambientais.O assoreamento do rio Pardo também ocorreu em outros pontos do município. Um deles está localizado nas proximidades do Banespinha, devido ao lançamento inadequado de entulho para tapar a erosão da estrada que passa pelo frigorífico Itajara. Depois que a região ganhou galerias, na gestão de Clóvis Guimarães Teixeira Coelho, não houve mais a degradação, mas os entulhos ficaram no rio e não foram removidos.A maior parte do material é constituída de tijolos e restos de material de construção levados pela enxurrada. O terreno que margeia o rio tem declividade, facilitando, quando chove demais, a enxurrada levar os entulhos da erosão da Chácara Peixe até o rio. A prefeitura de Santa Cruz vem jogando há vários anos entulhos de material de construção num enorme buraco que vem se formando.

MEIO AMBIENTE

Margem de rodovia é usada para descarte de entulho
MEIO AMBIENTE — Rio Pardo tem trecho assoreado devido a restos de construção civil, que continuam sendo lançados perto de zona degradada
Apesar da degradação ambiental que o entulho de construção civil provoca no rio Pardo, o descarte desse material continua, possivelmente de forma clandestina, na margem da rodovia SP-225 sem o mínimo controle. Nas proximidades do Pardo tem até depósito com caçambas no trecho rural da Chácara Peixe, loteamento não legalizado. Um dos pontos mais críticos é um assoreamento próximo da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Parte do rio foi invadida pelo acúmulo de areia e entulhos, diminuindo a velocidade da vazão do rio.Laudo do Departamento de Proteção dos Recursos Naturais (DPRN) confirma o estado de deterioração. O órgão esteve no local quatro vezes em 2003. O Ministério Público abriu inquérito civil para apurar a degradação ambiental.A prefeitura faz vistas grossas ao lançamento de entulhos. Até o momento, na elaboração do anteprojeto do Plano Diretor, não há discussão de medidas mais rigorosas para proibir o lançamento de entulho próximo do rio Pardo. Essa medida seria a mais eficaz para suspender a emissão dos entulhos, que provoca degradação ambiental.O assoreamento já dura mais de três anos e tem recebido atenção do Ministério Público, mas a dificuldade é encontrar a solução final. O despejo de entulho começou na Chácara Peixe para conter uma grande erosão, que avançava nas margens da SP-225. Com a chuva, o entulho foi levado pela enxurrada para a beira do rio.No início de 2003, a Companhia de Desenvolvimento Santacruzense (Codesan) esboçou um plano para tentar resolver o problema. A idéia seria retirar, com uma draga, a “ilha” de entulhos. O Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (Deprn) alertou que, para retirar os entulhos, seria necessário desmatar a área ao redor do local — ocasionando outro problema ambiental. A idéia foi descartada, mas não se buscou uma solução para suspender o descarte de entulho nessa região do Pardo.A estatal santa-cruzense fez um serviço de contenção na frente da tubulação sob a SP-225, por onde escoam os entulhos para a parte mais baixa do terreno, chegando até o rio. O Departamento de Estradas de Rodagens (DER) também tem sido responsabilizado por não ter feito obras que permitissem o escoamento da água pluvial para o Pardo.A “ilha” de entulhos ainda continua tomando conta do rio. Do viaduto da SP-225 sobre o rio, é possível visualizar que as duas margens do rio quase se juntam devido à degradação.A promotor do Meio Ambiente, Vladimir Brega, disse que aguarda o resultado de uma negociação entre o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), a prefeitura e o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) para a implantação de galerias pluviais na Chácara Peixe — medida que resolveria o problema, mas depende de recursos do Estado. “Não adianta só retirar o entulho, antes é preciso canalizar toda a água que vem da Chácara Peixe”, disse o promotor. A prefeitura alega falta de recursos para fazer a obra na Chácara Peixe.Remoção — O supervisor do DPRN de Ourinhos, Antonio Augusto de Almeida, confirma que a remoção do entulho da área degradada pode trazer mais problemas ambientais do que solução, porque seria necessário desmatar a mata ciliar para que as máquinas chegassem ao ponto degradado para retirar o entulho.Almeida diz que o próprio rio se adapta à conseqüência provocada pelo homem, ao diminuir a vazão naquele ponto, mas é importante suspender a possibilidade de novos descartes de entulho nas imediações.Embora não seja da competência do DPRN, Almeida já esteve no local onde existe um pequeno depósito de entulho. Segundo ele, está fora da área de proteção ambiental, mas caberia à prefeitura fiscalizar. “Seria melhor remover qualquer possibilidade de novo impacto ambiental”, disse o supervisor. No caso de entulho, a competência seria da Cetesb.Na opinião do supervisor, a remoção do entulho é a última etapa. Antes, deve-se buscar a regularização do loteamento — a Chácara Peixe é clandestina. Para atender as exigências, será necessário tomar uma série de providências para diminuir os possível impactos ambientais.O assoreamento do rio Pardo também ocorreu em outros pontos do município. Um deles está localizado nas proximidades do Banespinha, devido ao lançamento inadequado de entulho para tapar a erosão da estrada que passa pelo frigorífico Itajara. Depois que a região ganhou galerias, na gestão de Clóvis Guimarães Teixeira Coelho, não houve mais a degradação, mas os entulhos ficaram no rio e não foram removidos.A maior parte do material é constituída de tijolos e restos de material de construção levados pela enxurrada. O terreno que margeia o rio tem declividade, facilitando, quando chove demais, a enxurrada levar os entulhos da erosão da Chácara Peixe até o rio. A prefeitura de Santa Cruz vem jogando há vários anos entulhos de material de construção num enorme buraco que vem se formando.